A filha que não se sentiu amada pela mãe, quando cresce, paralisa sua vida adulta e continua indo em busca desse amor. Ela continua sendo aquela filha que aprendeu a fazer de tudo para agradar a mãe, porque esta é a forma que encontrou, inconscientemente, de se sentir amada.
Então, se torna a mulher que mesmo casada e com filhos, continua fazendo de tudo para agradar a mãe, ou melhor, para não desagradá-la. É a filha que tem dificuldade de falar não para esta mãe, que abre mão de seus sonhos, dos seus projetos, caso estes possam decepcioná-la.
É a mulher que vive uma vida inteira se moldando ao modelo ideal de filha para aquela mãe. Com isso, ela não expressa suas vontades, seus medos, suas dificuldades, porque precisa ser a filha boazinha, a filha ideal e perfeita. Só assim, ela se sente vista, ouvida e talvez amada.
Ela não pode desapontar, desagradar e fazer ou ser diferente do que a mãe acredita ser o certo e o ideal. É a filha que já deixou de fazer coisas que gostaria por pensar "Minha mãe não vai gostar... o que minha mãe vai pensar".
Acontece, que esse é o perfil de mulheres inseguras, que atraem relacionamentos complicados, homens indisponíveis, muitas vezes casados, de mulheres que não veem sua vida amorosa, financeira e pessoal fluir, acontecer, porque na verdade, ela cresceu, tem um corpo de mulher, mas ainda é aquela menininha que implora o amor e a atenção da mamãe. É na maioria das vezes uma mulher dependente emocional dos homens. Que se vê presa muitas vezes em relacionamentos sem sucesso e não conseguem sair. Inclusive, elas sempre tem muitos motivos para justificar o porquê não podem terminar a relação, mas no fundo, não conseguem é imaginar sair desse jogo de dependência e co-dependência que vivem.
Enquanto você não olhar para essas dores, trabalhá-las em seu coração e ressignificá-las, sua vida continuará difícil, cheia de problemas e pesada. Seus relacionamentos não vão ser legais e você continuará atraindo homens problemáticos.
Precisa de ajuda? Será uma honra contribuir na sua jornada.
Com carinho,
Leidiane Mellf
@leidianemellf