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CRIANÇA INTERIOR FERIDA - O QUE É E PORQUE ELA TEM TANTO DOMÍNIO SOBRE NÓS!


Neste texto irei falar sobre a nossa Criança Interior Ferida e sobre um comentário que recebi uma vez de um seguidor quando postei uma meditação sistêmica no meu canal do youtube (essa daqui: https://www.youtube.com/watch?v=o1HMxAkmN00&t=29s)

que é uma meditação guiada para ajudar a trabalhar as questões da nossa criança interior ferida, e essa pessoa veio me dizer que não gosta de fazer esse tipo de meditação ou exercícios assim porque já tinha feito outras meditações antes e percebeu que se conectava com a sua criança durante o exercício e depois é como se ficasse lá nessa criança, nas suas dores, nos seus traumas e não conseguisse voltar para a realidade, para o seu momento presente. Então, trago aqui a explicação que eu dei na época, porque se você também tem esse receio, medo ou dúvida, saiba que não precisa se preocupar com isso. Esse tipo de situação não acontece e fazer esse tipo de meditação não é perigoso.


Perigoso é não se conhecer, é viver na ilusão e deixar a nossa criança tendo que cuidar da nossa vida no lugar do nosso ‘Eu adulto’ ao invés de tomarmos as rédeas em nossas mãos.


A grande verdade, não é que foi e ficou, e sim que está lá e não quer sair desse lugar. Esse medo que a pessoa diz sentir quando faz esse tipo de meditação e que talvez também seja o seu caso, na verdade nada mais é do que um mecanismo de defesa que inconscientemente a sua criança ferida criou para se proteger dos traumas, dos medos, das crenças, das feridas e tudo mais que aconteceu. Mas, nossa criança só faz isso porque criança não dá conta de resolver problemas, ela não sabe lidar com nada disso.


Então, ela nega, ela se afasta, ela finge que não existe, ela dá birra, ela grita, ela briga e ela fala que não quer... e ela só faz tudo isso porque não é fácil olharmos para os nossos traumas e feridas, não é fácil olharmos para o que aconteceu e dizermos SIM a tudo que foi do jeito que foi. E por que não é fácil? Porque para isso, é necessário que o nosso EU ADULTO faça diferente do que tem feito até o momento, isso quer dizer que é preciso mudar atitudes, pensamentos e sentimentos, quer dizer que precisamos parar inclusive de olhar para as situações procurando por culpados, nos pede para sairmos do vitimismo, que tenhamos atitude, que saiamos da zona de conforto, pede para aceitarmos o passado como foi e do jeito que foi (sem julgamentos) para que consigamos nos "libertar" dele e assim estarmos realmente aqui no presente cuidando da nossa vida e criando um futuro mais saudável para nós e para os nossos descendentes.


A verdade é que sempre estamos reivindicando por algo, lamentando algo do passado por ter sido ou acontecido daquela forma. É muito mais fácil nos sentirmos vítimas da vida, vítima do governo, vítima da família, vítima da sociedade e tudo mais.. só que ao agirmos desta forma permitimos que a nossa criança, que está recheada de feridas, esteja guiando nossos passos e tomando decisões por nós.


E com isso, muitas situações embaraçosas e complicadas nos mais diversos setores da nossa vida acontecem, inclusive ficamos andando em círculos, buscando e esperando de outras pessoas aquilo que somente nós podemos fazer por nós mesmos. E está aí, a grande resposta do porque temos problemas de saúde, de não termos relacionamentos saudáveis, de tantos problemas emocionais, mentais, dificuldades financeiras, insucesso profissional e muito mais.


Mas tudo isso se resolve quando o nosso EU ADULTO assume o controle de nossas vidas, quando olhamos para as nossas feridas e traumas e resolvemos elas (por mais difícil e doloroso que seja esse processo). Agora, nós somos pai e mãe da nossa criança, nós cuidamos dela. O que faltou, o que poderia ter sido diferente, agora nós devemos fazer por ela e para ela. É fácil? Nem um pouco, e de uma forma geral, todos nós vivemos essa mesma realidade em um grau maior ou menor, de um jeito ou de outro, porque ainda temos muitas feridas não cicatrizadas.


Esse tipo de meditação ou qualquer outro tipo de exercício voltado para essa finalidade, tem o objetivo de nos conectar com essa nossa criança, pegar em suas mãos e dizer: "Minha querida criança, agora você não precisa mais ter medo, eu vou cuidar de você. Eu vou fazer por você o que for necessário.. você pode parar de ficar buscando o que te faltou nos meus relacionamentos amorosos, nos meus filhos, amigos ou em situações que me façam desviar completamente a atenção para não olhar pra você. Eu vejo você, o que te faltou, o que poderia ter sido diferente, agora eu faço por você".


E por que essa pessoa achou que se conectou com a criança e teve dificuldade de voltar? porque é mais fácil ser criança. Voltar, nos mostra que precisamos encarar a realidade, resolver os problemas e nos posicionar como adultos perante a vida. Criança não tem problemas, não tem conta pra pagar, não tem preocupação com filhos, emprego, dinheiro, não tem preocupação com nada.. É ou não é mais fácil ser criança?!


A intenção não é voltar para o passado, é sim, nos tirar de lá. Existem muitas formas de ajuda para esse processo, e cada um de nós podemos e devemos procurar por aquelas que mais temos afinidade.


Às vezes, você vai ter afinidade com meditações guiadas, às vezes você vai precisar de uma ajuda mais direcionada, específica como por exemplo através da Terapia onde trabalhamos de forma muito desmembrada e aprofundada estas questões através de uma série de conhecimentos e exercícios, e está tudo certo você buscar o caminho que faz mais sentido pra você. Cada caso é um caso e precisamos ter muito carinho e gentileza com nós mesmos. O importante é despertarmos, sairmos do lugar e vivermos uma vida mais saudável, feliz e próspera.


Não viemos aqui para sofrer, viemos para sermos felizes. Não precisamos escolher aprender através da dor. E sim, todos nós, sem exceção, temos uma criança interna ferida.


É da nossa criança os medos, os traumas, as feridas não cicatrizadas, os momentos da vida que ficamos emocionalmente "congelados" sem reação perante as situações, como por exemplo aqueles momentos que as vezes ficamos com raiva mas não falamos nada, que simplesmente guardamos aquele momento dentro de nós, e em quantos momentos da vida não passamos por situações em que não expressamos nossas emoções, sentimentos e pensamentos, não é mesmo? Muitos destes momentos se transformaram em traumas que nos deixaram extremamente feridos e que ressoam no nosso momento atual em diferentes áreas da nossa vida, como por exemplo na saúde, nos nossos relacionamentos, na área profissional, no nosso emocional extremamente abalado e em diversas outras situações.


E não importa em qual momento da nossa vida isso tenha acontecido, pode ter sido em outras vidas, durante a gestação, na nossa infância, na fase adulta e até mesmo ontem ou hoje mais cedo, porque apesar do nome ser “Criança Interior ferida”, não tem relação apenas com o que aconteceu na nossa infância.


Lembre-se: Nossas influências atuais vêm de diferentes lugares e momentos, mas principalmente da nossa relação com nossos pais".


Você está pronto para realmente ser adulto ou quer continuar sendo uma eterna criança?


A decisão sempre está em nossas mãos. Qual é a sua decisão?


Com carinho,

Leidiane Mendes


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