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EU AMO MINHA FILHA, MAS ODEIO SER MÃE! VISÃO SISTÊMICA - CONSTELAÇÃO FAMILIAR


Certo tempo atrás constelei uma mãe muito triste pela situação que estava vivendo com a filha. Para ela, ser mãe, viver a maternidade, estar verdadeiramente presente, dar atenção e carinho que a filha demandava - assim como toda criança demanda, era um verdadeiro tédio. Ela não tinha prazer no maternar que vivia.

Ela me disse: Quero constelar, porque eu amo minha filha, mas eu odeio ser mãe. A maternidade é um dos lugares que mais escancara nossas próprias sombras.

Além disso, nos mostra claramente, o quanto realmente é muito difícil darmos o que não recebemos. Todos nós sabemos que recebemos dos nossos pais tudo que eles puderam e conseguiram fazer da melhor forma possível, dentro de suas limitações, do que tinham de conhecimento e também daquilo que receberam dos seus pais, mas aquilo que também não foi possível de ser feito muitas vezes deixou marcas profundas, e essas marcas vamos encontrando-as nas dificuldades de aprendizagem das crianças, nos comportamentos desajustados, na rebeldia dos adolescentes, nas depressões, nas ansiedades e nos mais diversos lugares possíveis... e conforme vamos crescendo essas marcas vão encontrando outras formas, outros meios de se manifestar, e um destes meios é através da maternidade.

É difícil ouvir com atenção quando não fomos uma criança que era ouvida pelos nossos pais; É devastador deixar as crianças se expressarem das mais variadas formas, quando nossas dores, nossas emoções e nossas alegrias não eram ouvidas; É quase impossível darmos atenção quando não sabemos o que é ter atenção; É difícil ter paciência com a criança que sempre chora, sendo que um dia ninguém pôde parar e com amor, ouvir e entender qual dor expressávamos através daquele choro; É quase que insuportável estar presente para vivenciar a maternidade, quando, nos momentos mais importantes da nossa vida, àqueles que tinham que estar ali, bem próximos, por algum motivo, precisaram estar ausentes; A maternidade é um peso, ela dói e é difícil, quando assim também foi para nossa mãe e para as outras mulheres da nossa família;

Esses, são apenas alguns dos muitos exemplos dentro da maternidade que nossas sombras, nossas dores e nossos traumas aparecem para nos mostrar o quanto precisamos cuidar de nós mesmos mesmos, curar nossas feridas e ressignificar determinadas histórias no nosso coração, para que então, consigamos de verdade oferecer algo melhor e mais saudável para os nossos filhos, para as próximas gerações e para todo o feminino do nosso sistema familiar.

Não basta falar que quer e que vai fazer diferente do que seus pais fizeram porque não concorda com a forma que fizeram, ou porque algo deveria ter sido diferente ou porque eles não atenderam suas expectativas infantis.

Essa arrogância não vai permitir você fazer diferente, e mesmo se fizer, o seu filho, vai um dia fazer o que você não fez, que é olhar com amor para a sua história e resolver o que tem que ser resolvido. E assim, continuamos vendo ao longo do tempo, famílias cheias de lealdades e cheias de histórias difíceis se repetindo, de geração para geração.

Precisamos entender, de uma vez por todas, que só conseguiremos ser boas mães, ou seja, só conseguiremos atender verdadeiramente as reais necessidades dos nosso filhos e ajudá-los no que eles vieram fazer nesta vida, a partir do momento que estivermos curadas de nossas próprias sombras, dores e traumas. Caso contrário, iremos projetar nos filhos nossas carências, faltas, medos, traumas e dores. Sim! É difícil e desafiador assumir nossas sombras e mais difícil ainda é sair das lamentações do que foi ou deixou de ser, do vitimismo e da zona de conforto para fazer diferente. Não é fácil para nenhuma mulher, afinal todas nós temos nossas próprias questões e nossas próprias sombras, mas eu aceito olhar para as minhas sombras e curar o meu feminino ferido e as minhas lealdades! Faço isso por mim, pelas minhas filhas, pelas minhas ancestrais e para que as próximas gerações possam viver um feminino mais saudável na nossa família. E te convido a fazer parte comigo nessa jornada.

O feminino da nossa família agradece e o mundo também! Afinal, quando nós mudamos, o mundo muda e a energia do mundo também muda para melhor.



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Com carinho,

Leidiane Mellf

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@leidianemellf



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