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FIBROMIALGIA - a doença das amarras familiares.


Segundo dados da Associação Nacional contra a Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crônica (MYOS), a fibromialgia é uma condição patológica que atinge entre 2% a 5% da população adulta, dos quais 90% são do sexo feminino. A fibromialgia não apresenta consenso na comunidade médica por não apresentar causas aparentemente plausíveis nem conhecidas. O doente de fibromialgia pode ser confundido com alguém que se queixa sem motivos aparentes. A gravidade depende da intensidade dos sintomas, que vão desde fadiga constante; sono não reparador; dor de cabeça; dores musculares e/ou distúrbios gastrointestinais.


Alargando os horizontes médicos atuais, a resposta para os doentes da fibromialgia pode-se encontrar em causas emocionais familiares.


Ao nível da psicossomática, a fibromialgia pertence aos conflitos emocionais da 3ª etapa cerebral relacionada com a Movimentação, Comparação e Rendimento (medicina nova germânica). São os chamados conflitos de DESVALORIZAÇÃO.


O significado de cada sílaba

FIBRO + MIO + ALGIA

🌟FIBRO = fibras familiares, laços familiares, relações familiares. Faz-se referência aos tendões e fibras elásticas musculares, sugerindo uma problemática de RENDIMENTO no presente. O doente vive preocupado com o seu rendimento no presente. “Já não consigo ir para todo o lado…”


🌟MIO = Faz referência ao músculo. A forma como “eu me subjugo a todas as “más” relações”. Está estreitamente relacionado com FORÇA ou POTÊNCIA. Neste caso, com a ausência das mesmas, isto é, a sensação de IMPOTÊNCIA. “Eu já não posso mais…”


🌟ALGIA = DOR. A dor emocional que causam as referidas situações, que se refletem em dor física. A dor física é estritamente proporcional à dor moral / psicológica.


As pessoas que sofrem de fibromialgia são por norma bastante serventes à família e aos outros. As suas necessidades existem em função das necessidades dos outros e a sua vida gira em torno da família e pessoas próximas, o que acaba por as anular pessoalmente.


Quando surgem dificuldades ou contrariedades com os seus, não se conseguem afirmar e subjugam-se totalmente aos seus entes queridos. São extremamente responsáveis. “Eu existo SÓ para os outros” é a sua máxima de vida.


Ao longo do tempo, tendem a acumular dor e sofrimento por não assumirem o seu próprio caminho. Sempre que ambicionam a independência e a liberdade, são oprimidos por um forte sentimento de culpa que lhes diz que estão a trair o seu DEVER para com a família e/ou com o próximo. Podem ser comparados a mordomos ou empregados de casa, que só vivem para servir para os outros.


A sua necessidade vital arcaica em assumir a sua individualidade, desejos e vontades, é oprimida pelas fibras familiares. Duas forças anímicas opostas criam um fenômeno psicossomático chamado “dupla obrigação”: A força da expansão da vida contra a força das obrigações familiares. Trata-se de um fenômeno inconsciente em que existe um impulso que empurra para a frente e outro que puxa para baixo. A fibromialgia é o resultado deste conflito.


Outros exemplos de dupla obrigação estão presentes nas contrariedades emocionais que as amarras familiares podem causar: Amor versus ódio, atração versus repulsão, liberdade versus submissão, prazer versus dever.


Aritmética:

AMO ESTE FAMILIAR + ESTE FAMILIAR FAZ-ME MAL = SINTO-ME IMPOTENTE


O corpo encontra sempre soluções para conflitos interiores. Perante este conflito de movimentos, ele cria uma contrariedade de tal forma intensa que a melhor solução biológica que encontra é PARAR. Por esta razão, a fadiga, o cansaço mental e a exaustão são os sintomas mais incômodos na fibromialgia.


Quando a fibromialgia atinge um ponto de incapacidade física e motora, a dependência é revertida. “Eu dependo SÓ dos outros.” O padrão inconsciente é evidente:


A fibromialgia é um sintoma de sofrimento causado pelas AMARRAS FAMILIARES INCONSCIENTES. A dor não se deteta ao nível imagiológico pois é causada por um sofrimento emocional.


A fibromialgia obriga o doente a procurar compreender a forma como se relaciona com os familiares, tomando consciência das inúmeras obrigações nas quais se sentem aprisionados. Há uma parte que deseja ser amada, compreendida, aceite e apoiada pela família, mas existe uma outra que ambiciona ter liberdade de fazer o que lhes proporciona verdadeiro prazer. “Sinto que lhes devo a minha vida”; “Eu necessito sempre de lhes dar explicações das minhas escolhas.”; “Eu preciso de estar sempre para eles mesmo que sofra…”; “Sem eles, não valho nada… “; Sem eles, não sou ninguém”. “A minha opinião não é importante, só mesmo a vontade deles…”. É aqui evidente uma dependência emocional, centrada na constante procura de reconhecimento e valor.


Quais são os conflitos inconscientes emocionais de base?

Conflito de Cordeiro: “Não sei o que fazer”; “Não sei onde ir”. “Sinto pânico em enganar-me no caminho”. Trata-se de um conflito gerado pelo medo de ter escolhido a pior direção, o caminho errado, quer este seja real ou imaginado / simbólico. “A direção que tomo na minha vida não me satisfaz… Que estou a fazer aqui ???” Como se sente perdido ou fora do rebanho, o doente entende que a melhor solução é ficar quieta(o).


Esta tensão afeta as glândulas suprarrenais, mais precisamente o córtex supra-renal, que deixa de produzir cortisol para o ajudar a superar o stress, o que explica a hipersônia matinal e a falta de ânimo.

Conflito de desvalorização: “Não posso com isto, é demasiado pesado para mim…” “ Se me movo para um lado não estou bem, se me movo para o outro também não estou bem, portanto não me movo”. “Não sou capaz…” “Não posso lutar…”. Este conflito afeta os ligamentos, tendões e músculos.

Conflito de contacto familiar imposto: “Devo cuidar de… estar sempre com… viver com… ter que assumir ou obrigar-se a uma situação ou alguém”. Este tema explica a “dupla obrigação”.

Medo à morte ou à inexistência: Este é o conflito emocional mais arcaico e profundo. “Se não for fiel à minha família, eu não tenho razão nenhuma de existir.” É um problema de identidade, como se a existência dependesse só de um comportamento servil para com o outro. Pensar o contrário, leva a um forte sentimento de medo e culpa, que por sua vez explica a falta de assertividade e a ausência de prazer em viver.

Estas pessoas dedicam-se totalmente aos cuidados dos avós, pais e irmãos, lavando-lhes a roupa, cuidando dos sobrinhos e fazendo favores. Ao longo do tempo, esperam inconscientemente ser reconhecidas ou que lhes agradeçam pela sua imensa dedicação.


Contudo, como vivem em constante desvalorização pessoal, os familiares ou pessoas próximas, acabam por refletir as suas próprias carências emocionais e menosprezam a sua devoção. Paradoxalmente, os doentes com fibromialgia acabam por ser as pessoas que são mais criticadas, desvalorizadas e repreendidas pela família.


A crença inconsciente base da fibromialgia é:


“Eu não tenho valor, só sirvo para ser para os outros. A minha vida depende deles logo eles serão dependentes de mim…” Uma sensação de impotência, ira ou náusea acompanham sempre este tipo de crença inconsciente.


COMO ABORDAR TERAPEUTICAMENTE A FIBROMIALGIA?

Tomar PLENA CONSCIÊNCIA das causas que levaram à origem dos sintomas presentes na fibromialgia.

Após consciencializar as causas emocionais, partir para a ação, isto é, autorizar-se ao PRAZER em detrimento do DEVER. A chave da recuperação encontra-se na disponibilidade em procurar fontes de prazer, quer estas sejam físicas, sociais ou intelectuais.

Procurar distanciar-se saudavelmente das “AMARRAS FAMILIARES”, criar limites e fronteiras, procurar ser ASSERTIVO sem culpa nem rancor. AFIRMAR-SE perante a família leva a que a vida tome uma direção correta, independente de forças inconscientes.

Finalmente, procurar um equilíbrio saudável entre o prazer de acompanhar a família e o usufruir dos prazeres individuais.

O tratamento através de Psicossomática Clínica e Humanista é possível. A experiência prática e clínica confirmam resultados positivos.


Se o doente de fibromialgia procura dar o seu Amor à família, deve procurar antes de tudo Amar-se a si mesmo, seguindo os ensinamentos de um dos maiores psicoterapeutas da história, Jesus de Nazaré:


“Ama o teu próximo como a ti mesmo”

(Autor Marco Sousa)


A Fibromialgia é um tema que pode ser constelado. Agende sua sessão e identifique a causa/origem da sua fibromialgia para que possa trabalhar a sua cura interna e consequentemente conseguir curar-se desta dor.


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